"Eddington" - a pandemia visto no grande ecrã

29-08-2025

A pandemia da Covid-19 foi um marco na história da humanidade. Fomos capazes de entender o melhor e o pior do ser humano. A maneira como se trava um problema de dimensão global e, com isso, perceber o que é possível fazer para evitar uma catástrofe de saúde pública.

Em Eddington vemos de perto como a pandemia está a afectar esta pequena localidade durante o período de maio de 2020. Ao longo do filme acompanhamos a história de impasse entre o xerife Joe Cross e o presidente da câmara Ted Garcia que vai desencadear um caos político nesta cidade do Novo México. A partir daí o caos se instala e tudo começa a ganhar vida.

Eddington não é mais do que uma amostra do que se passou em 2020 com a pandemia da Covid-19 e as manifestações após a morte de George Floyd que desencadearam várias manifestações. Não é propriamente uma crítica ao que se passou, mas sim uma pequena amostra do que foi este período conturbado principalmente por todo o Estados Unidos.

Ari Aster consegue criar uma obra pouco impactante, que junta a comédia ao drama, e que foge do seu estilo habitual de fazer cinema. É uma obra que foge à regra e que, dada as suas irregularidades e fraquezas, dificilmente ficará para a história.

Em Eddington temos um registo pouco habitual de Joaquin Phoenix em que tem um papel diferente dos últimos filmes em que encenou. Já Pedro Pascal tem um registo interessante, embora pudesse ter um papel mais determinante ao longo do filme, assim como Emma Stone.


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